Tell everybody I'm on my way
And I just can't wait to be there
With blue skies ahead yes
I'm on my way
And nothing but good times to share

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A CIÊNCIA DO CÉREBRO: RAZÃO E EMOÇÃO


“O amor, o ódio e a angústia, as qualidades de bondade e crueldade, a solução planificada de um problema científico ou a criação de um novo artefato, todos eles têm por base os acontecimentos neurais que ocorrem dentro de um cérebro”. O erro de Descartes (Antonio Damásio, 2006).

A neurociência é uma das minhas grandes paixões há muitos anos. Consigo ver a beleza desta ciência como vejo beleza na música, na poesia, na literatura, na fotografia. Para alguns o título deste blog pode parecer estranho, mas ele me traduz. Amo a neurociência. O cérebro é o órgão mais importante que temos no nosso corpo sendo o principal responsável pelos nossos pensamentos, pelas nossas memórias, pelos nossos sonhos e fantasias, pelas nossas emoções. Se por muito tempo a psicologia necessitou, por falta de conhecimento, tratá-lo como uma caixa preta que recebia estímulos e eliciava respostas, hoje aos poucos vamos elucidando seus segredos.

A neuropsicologia é a ciência que estuda a relação entre o cérebro e o comportamento humano. Ainda é uma ciência nova e incipiente no Brasil, ainda que já bastante consolidada em países mais desenvolvidos economicamente. Ela, ao contrário de grande parte da psicologia, não nega que o homem é um ser biológico, ao contrário, ela se embasa neste fato para entender como o ambiente interage com a biologia conformando o que somos. Ela tenta explicar cientificamente como pensamos, como tomamos as nossas decisões, como acontecem nossos sentimentos.

O sorriso, a esperança, o brilho no olhar, o encanto, o desencanto, a coragem, a felicidade e a tristeza são regulados por este órgão tão extraordinário: o cérebro humano. É nele que existe a orquestra invisível que compõem o que somos, como vivenciamos as experiências do nosso dia-a-dia, como nos relacionamos com as pessoas, como amamos.

Como diria Pinker, não somos uma tabula rasa. Skinner, ainda que genial para explicar uma série de comportamentos humanos, se enganou neste ponto- não somos só resultado do nosso ambiente, não estamos completamente à mercê da nossa educação, dos nossos pais, da religião, não somos a folha em branco. Somos também biologia... Que Darwin seja louvado!

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